01 agosto 2010

D. Afonso V e as suas Tapeçarias




Está patente no Museu Nacional de Arte Antiga, até 12 de Setembro, a Exposição - A Invenção da Glória. D. Afonso V e as Tapeçarias de Pastrana.
Esta exposição reúne pela primeira vez em Portugal os quatro monumentais panos, com quatro metros de altura e 10 de largura, encomendados por  D. Afonso V, em finais do séc. XV e que estiveram anos muito mal conservados na Colegiada de Pastrana, onde se encontram guardadas desde o século XVI.
Tapeçarias de grande monumentalidade têm especial importância pelo facto de serem um dos raros exemplos que existem, em que são descritos factos contemporâneos concebidos para exaltar o poder e a glória de um rei, D. Afonso V, como conquistador e defensor da fé.
Três tapeçarias contam o Desembarque, o Cerco e o Assalto a Arzila onde o rei aparece identificado pelo seu estandarte. A quarta assinala a tomada de Tânger e é a única em que D. Afonso V não aparece.
Salazar tentou trazê-las para o nosso País, mas conseguiu. No entanto, na década de 1930, mandou fazer cópias, que estão no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães.